Falta de mão de obra também encarece moradias que podem ser atendidas pelo programa
A Cidade - Luciene Garcia
Cerca de 12 mil profissionais trabalham atualmente no setor da construção de Ribeirão PretoCerca de 12 mil profissionais trabalham atualmente no setor da construção de Ribeirão Preto
O preço do terreno, a falta de mão de obra qualificada e o alto custo da produção são inimigos do Minha Casa, Minha Vida em Ribeirão Preto.
Na avaliação de José Batista Ferreira, conselheiro do SindusCon-SP, sindicato que representa as construtoras no estado e diretor adjunto de tecnologia da regional na cidade, a adequação dos imóveis aos custos altos inviabilizam investimentos.
"Para pessoas com renda até 4 ou 5 salários mínimos é necessário uma política pública específica", diz. O preço dos lotes é um dos problemas. Segundo corretores da cidade, o metro quadrado de um terreno com infraestrutura na região do Ribeirão Verde ou Parque Flamboyant, na zona leste, custa médios R$ 300.
Na comparação com Sorocaba, cidade do mesmo porte de Ribeirão Preto, o metro quadrado de um lote no Parque São Bento, na zona norte, perto de dois novos shopping centers, com fácil acesso à nova fábrica da Toyota e para o centro e a Rodovia Castelo Branco, custa o mesmo.
Segundo Mariana Oliveira, corretora de uma imobiliária em Sorocaba, a região é uma das mais valorizadas da cidade. Os investidores conseguem preços menores na compra de gleba bruta adquirida de particulares.
O custo do metro quadrado vale de R$ 40 até R$ 60 na região do Ribeirão Preto.
A incorporação precisa ser dotada de rede de energia, esgoto, galerias, ruas e toda a infraestrutura. "Contratar gente para trabalhar, pagar material de qualidade e cobrir todos os custos inviabiliza o negócio e prejudica a qualidade", acredita Ferreira.
Em fevereiro deste ano, o programa Minha Casa, Minha Vida teve o limite ampliado de R$ 100 mil para R$ 130 mil e fez com que centenas de apartamentos, até então não enquadrados nos financiamentos subsidiados, pudessem ser comercializados com os benefícios do programa habitacional do governo.
Até o fechamento desta edição, a Caixa Econômica Federal, que administra os recursos, não havia se manifestado sobre o desempenho do programa em Ribeirão Preto e também sobre perspectivas para o próximo ano.
A Cidade - Luciene Garcia
Cerca de 12 mil profissionais trabalham atualmente no setor da construção de Ribeirão PretoCerca de 12 mil profissionais trabalham atualmente no setor da construção de Ribeirão Preto
O preço do terreno, a falta de mão de obra qualificada e o alto custo da produção são inimigos do Minha Casa, Minha Vida em Ribeirão Preto.
Na avaliação de José Batista Ferreira, conselheiro do SindusCon-SP, sindicato que representa as construtoras no estado e diretor adjunto de tecnologia da regional na cidade, a adequação dos imóveis aos custos altos inviabilizam investimentos.
"Para pessoas com renda até 4 ou 5 salários mínimos é necessário uma política pública específica", diz. O preço dos lotes é um dos problemas. Segundo corretores da cidade, o metro quadrado de um terreno com infraestrutura na região do Ribeirão Verde ou Parque Flamboyant, na zona leste, custa médios R$ 300.
Na comparação com Sorocaba, cidade do mesmo porte de Ribeirão Preto, o metro quadrado de um lote no Parque São Bento, na zona norte, perto de dois novos shopping centers, com fácil acesso à nova fábrica da Toyota e para o centro e a Rodovia Castelo Branco, custa o mesmo.
Segundo Mariana Oliveira, corretora de uma imobiliária em Sorocaba, a região é uma das mais valorizadas da cidade. Os investidores conseguem preços menores na compra de gleba bruta adquirida de particulares.
O custo do metro quadrado vale de R$ 40 até R$ 60 na região do Ribeirão Preto.
A incorporação precisa ser dotada de rede de energia, esgoto, galerias, ruas e toda a infraestrutura. "Contratar gente para trabalhar, pagar material de qualidade e cobrir todos os custos inviabiliza o negócio e prejudica a qualidade", acredita Ferreira.
Em fevereiro deste ano, o programa Minha Casa, Minha Vida teve o limite ampliado de R$ 100 mil para R$ 130 mil e fez com que centenas de apartamentos, até então não enquadrados nos financiamentos subsidiados, pudessem ser comercializados com os benefícios do programa habitacional do governo.
Até o fechamento desta edição, a Caixa Econômica Federal, que administra os recursos, não havia se manifestado sobre o desempenho do programa em Ribeirão Preto e também sobre perspectivas para o próximo ano.